Familia

O melhor amigo do seu filho.





Os animais são ótimas companhias para qualquer criança, além de proporcionarem um aprendizado acerca de várias coisas



Grande parte das crianças ama bichinhos. Isso é fato. Além disso, os animais estão sempre dispostos a brincar e isso diverte qualquer pequenino. Por isso, se você tem espaço em sua casa, não vai errar se apostar em ter um bichinho para alegrar seu filho.

Cães, gatos e pássaros são alguns dos animais que podem ser ótimos companheiros, tanto para os pequenos, como para os adultos. Segundo a veterinária Débora Guilherme, entretanto, cada um deles possui características particulares que devem ser levadas em consideração. “As características dos cães geralmente são o companheirismo e fidelidade com seus donos, a Inteligência, obediência, docilidade e a alta capacidade de percepção dos seus sentidos, como audição e olfato. Já os gatos são mais conhecidos pela independência e agilidade, enquanto que alguns pássaros, por sua vez, possuem características como a inteligência na facilidade de se expressar utilizando palavras, caso do papagaio, por exemplo”, diz ela.
Já em questão de raças, a veterinária destaca algumas que são mais dóceis e, portanto, mais indicadas para crianças. “Existem cães de raça como Golden Retriver, Labrador, Beagle, Border Collie e Scnhnauzer, que são denominados mais dóceis para crianças, porém, o comportamento do animal pode variar independente da raça. É necessário fazer a avaliação do animal antes de adquiri-lo”, ressalta. No caso de gatos, ela diz que as raças mais indicadas são o Chartreux e Persa.
Bom, que todo animal vai precisar de cuidados, isso todos sabem. Porém, existem algumas raças que podem dar menos trabalho. “Animais de raça de pelo curto e de pequeno porte exigem menos trabalho e cuidado”, diz Débora. Entretanto, ao adquirirmos um animalzinho de estimação devemos nos atentar a sua estimativa de vida, levando em consideração que este viverá muitos anos sob total responsabilidade (posse responsável) e dependência de quem os adquirir. É importante também estudarmos os hábitos do animal para que possamos dar uma melhor qualidade de vida a eles. Cães e gatos exigem cuidados especiais de vacinação e vermifugação anual que se iniciam logo nos primeiros meses de vida. Uma boa recomendação é levá-lo para o seu veterinário de confiança para que possa ser examinado mais cuidadosamente”, alerta a veterinária.



Vantagens X Desvantagens de cada animal


Cães

-Vantagens: Companhia e inteligência. Pode ser adestrado de acordo com suas necessidades, como guarda e auxílio a pessoas com deficiência física.

-Desvantagens: Quando você for viajar, precisará de alguém para cuidá-lo. Em caso de machos, costumam demarcar seus territórios com urina e podem até brigar com outros cães por disputa de território.

Gatos

-Vantagens: Companhia (apesar de serem muito independentes, também costumam se apegar a seus donos. O animal desde filhote aprende a fazer suas necessidades fisiológicas em caixas de areia de fácil limpeza. Não possuem o hábito e necessidade de banhos periódicos. Caso o dono se ausente por alguns dias, o animal conseguirá de se virar sozinho.

-Desvantagens: Gatos possuem a necessidade de passear (sendo difícil mantê-los presos dentro de casa) e isso poderá se tornar um problema com a vizinhança. Possuem a necessidade de marcar território urinando muitas vezes em móveis e objetos de seu dono. Conseguem subir em mesas, pias e geladeiras com grande facilidade.

Pássaros

-Vantagens: Inteligência (alguns cantam ou até mesmo falam). Não há necessidade de limpeza de gaiolas diariamente (a não ser que você possua muitos animais dentro de uma gaiola muito pequena). Caso o proprietário necessite viajar por alguns dias, o animal estando com reserva de comida e água ficará bem.

-Desvantagens: Alguns pássaros possuem a necessidade diária de alimentação a base de frutas, o que exigirá mais do seu proprietário. São animais sensíveis e não suportam viagens, calor e frio ao extremo. Algumas espécies também não são acostumadas ao contato humano, não possibilitando um maior contato.

Além da companhia e garantia de diversão, os bichos de estimação também podem ensinar muito ao seu filho.
Segurança afetiva – O animal com o sentimento de solidão, pois sempre que você ou seu filho chegar em casa, ele vai estar ali te esperando e pronto para brincar. O cachorro, por exemplo, vai com certeza ser um fiel amigo para seu filho, em todos os momentos
Aprendizado sobre o ciclo da vida – Observando o animal, seu filho vai compreender o nascimento, o desenvolvimento e a morte dos seres vivos. Canários e periquitos, por exemplo, escolhem seus pares e são fiéis, cães lambem suas crias.
Descoberta de limites – Percebendo que o cão ou o gato tem um lugar específico para fazer suas necessidades, horário determinado para comer, locais onde pode e não pode ficar na casa, a criança aceita que existem regras para todos – inclusive para ela.


Cada um é um – Cada bicho tem sua personalidade. Mesmo cães da mesma raça agem diferente um do outro. Com seus bichinhos a criança percebe que cada ser tem um comportamento, assim como as pessoas. Além disso, vê que as relações mudam. O animal pode agir de um jeito com ele, de outro com a mãe.
Respeito ao próximo – Ensine seu filho que para acariciar e brincar com cães e gatos, ele deve fazer gestos leves e abaixo do queixo do animal. Eles podem se assustar e reagir com movimentos bruscos. Deixe claro que bicho não é brinquedo. Ele é um ser vivo, que sente dor, medo, fome, frio, prazer. Logo, não é para montar, puxar o rabo ou a orelha e muito menos fazer qualquer experiência cruel. E ensine logo que quando o animal estiver comendo, dormindo ou amamentando precisa de sossego. 




Texto: Juliana Moreno.










Como lidar com os filhos que não querem mais freqüentar a igreja?

Certo dia uma mãe disse: “Parece uma maldição. Os filhos quando são crianças nos obedecem e vão à igreja normalmente, mas quando crescem, eles deixam de freqüentá-la, começam a se desviar e não querem mais saber de igreja”. A frase desta mãe é um desabafo, assim como o de tantas outras que passam pela mesma situação.

Não é via de regra, mas, infelizmente, isto acontece. Muitos filhos quando crianças obedecem aos pais participando das atividades da igreja. Porém, ao iniciarem a fase da adolescência (13 anos em diante), começam a se dispersar, não sentem mais vontade de ir e acham tudo uma “caretice”. Alguns respondem mal aos pais, quando estes os chamam para ir à Casa do Senhor; outros se tornam rebeldes e saem com turminhas de amigos não cristãos e sem compromisso com a obra de Deus.

É certo dizer que os pais conseguem ter mais controle sobre a vida dos filhos quando estes ainda são crianças. Já na fase adulta, muitos deles se consideram independentes e aptos para fazer o que querem. É neste momento, que eles passam a andar por um caminho que ao homem parece ser bom, mas seu fim não é o melhor. (Pr. 14.12)

A Palavra de Deus diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”.  (Pr. 22.6) Mas, por que muitos filhos mesmo recebendo o ensinamento bíblico – quando crianças – se desviam quando adultos? Por que muitos jovens não conseguem ser constantes na vida espiritual?

O pastor Ronaldo Moreira de Faria, líder do Ministério Rhema Reconciliação – um ministério que trata de libertação e cura interior de jovens e adultos – da Igreja batista da Lagoinha, é enfático ao dizer que a Bíblia desafia os pais a serem modelos no lar. “Os pais devem dizer aos seus filhos: ‘Olhem para nós e façam o mesmo’’’, enfatiza o pastor. “Quando os pais vivem segundo o padrão bíblico, que é a proposta de Deus, aplicando em suas vidas os princípios da Palavra do Senhor, não somente eles são abençoados, mas também os seus filhos que crescem com o temor do Senhor em seus corações”.

Outro ponto relevante nesta discussão e apontado pelo pastor, é a questão social atual do país que interfere nos lares. Ele explica: “As famílias de hoje vivem grandes conflitos. A nossa sociedade passa por diversas crises financeiras, com isso, as mães saem para trabalhar fora, deixando os seus filhos com as ‘babás eletrônicas’ – TVs e computadores. Os filhos são influenciados por estas ‘babás’, recebendo uma carga de ensino puramente secular, levando-os a buscarem seus próprios interesses, prazeres e destinos para as suas vidas”.

Quem comenta também a questão é a pastora e psicanalista, Lúcia Albuquerque dos Santos. Ela é Bacharel em teologia e junto ao seu esposo – também psicanalista – Jeiel Eduardo dos Santos, é co-pastora na Igreja Batista Shekinah, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. A doutora Lúcia Helena diz: “São vários os fatores que levam um jovem, após ‘largar o seio materno’, ou seja, a influência da mãe e do pai nas suas decisões, a se desviarem dos caminhos do Senhor. A competição do mundo em relação à Igreja é desigual. Com o avanço da tecnologia, a família tem se desintegrado com velocidade e por mais que os pais vão à igreja e desenvolvam a vida de fé cristã no seio da família, os valores estão se perdendo e com isso não se interioriza os valores bíblicos para a família”, observa.

Para a doutora Lúcia, não há como culpar unicamente os pais pela inconstância espiritual dos filhos, porém, não há também como isentá-los da responsabilidade de cuidarem de seus filhos, já que as Escrituras Sagradas ensinam os valores eternos que, infelizmente, não estão sendo seguidos por pais e líderes religiosos. “O que acontece é que as pessoas não estão obedecendo ao que a Bíblia diz. Sendo os filhos herança da parte do Senhor, eles são um presente de Deus para seus pais e, como tal, devem ser instruídos por meio da nossa vida, e não somente da nossa fala”, ressalta.

O psicanalista e psicopedagogo, Jairo Gonçalves, diz que a inconstância espiritual se deve, pelo menos, a dois motivos (causas) principais, além do mau exemplo dos pais: “Falta de uma verdadeira e completa conversão a Cristo”, afirma. “Verdadeira conversão, isto é, experiência real do novo nascimento espiritual. Eu, por exemplo, nasci um lar de líderes evangélicos batistas no sul do Paraná, e me dizia crente desde o berço. Esse é um problema para filhos de pais crentes. Mas só me converti verdadeiramente, nasci de novo, aos 14 anos de idade. Então, passei do Jesus da História para o Cristo da Fé. Entretanto, não desenvolvi (não efetuei, não operei) a minha salvação (Fl. 2.12) e fiquei sem conhecer a completa conversão a Cristo. Quando conheci a Cristo pensei que tinha chegado ao mais alto nível da minha vida espiritual. Que engano. Faltava conhecer o Cristo da cruz (Gl. 2.20) e o batismo de amor (Gl. 5.5). Por isso, minha vida espiritual, apesar de genuína, não era abundante e madura, mas sim, infantil, pequena e inconstante, muito parecida, por exemplo, com a vida pentecostal dos irmãos da Igreja de Corinto, observa Jairo que também é pastor e, com sua esposa, lidera a Missão Vidas – instituição cristã independente e interdenominacional.

Pelo amor ou pela dor?

Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia está narrada no Evangelho de Lucas 15.11-32. É a parábola do filho pródigo. Este texto de Lucas já foi tema de pregações por todo o mundo, e por meio desta parábola, tira-se uma grande lição.

A Bíblia conta que certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: “Pai, dá-me a parte dos bonés que me toca”. E o pai repartiu então seus bens entre os dois filhos. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. Então, foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam: e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: “Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados”. Levantou-se, pois e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. (...)

Assim como este jovem da parábola, tantos outros se enveredam pelo mesmo caminho. Largam a família em busca de prazeres momentâneos. Pra que isto? Para que sofrer tanto? Por que não vir pelo amor, mas pela dor?

O jovem da parábola tinha tudo em casa. Da mesma maneira, muitos – mesmo com dificuldades financeiras – têm um lar, mas querem mais... mais... mais... sempre mais. Querem novas aventuras.

A parábola diz que aquele jovem caiu em si, percebendo a tamanha “besteira” que havia feito: largar o seu lar em busca de emoções. O pecado faz isto, “cega” as pessoas levando-as a caminhos, muitas vezes, sem volta.

É triste perceber que muitos jovens sofrem lá fora, e depois voltam arrebentados pelas decepções e desilusões da vida. Voltam da mesma maneira que o jovem da parábola: que perdeu tudo (os bens que o pai havia lhe dado), chegando ao fundo do poço e a ponto de se alimentar da mesma comida que os porcos. Este é o ponto q que uma pessoa chega quando está fora da presença e da cobertura do Pai Celestial e também da sua família.

Mas, assim como aconteceu com o jovem da parábola que se arrependeu e ornou para a casa de seu pai, da mesma forma pode acontecer com cada jovem que se afasta de Deus: existe uma porta aberta pelo Senhor pronta para recebê-lo de volta.

Cabe aqui neste texto, a palavra final dada pela doutora Lúcia Helena a este respeito. Ela diz: “a vida que o mundo oferece é muito mais do que a Igreja oferece aos jovens, é uma disputa desleal, pois o ser humano é como um ‘troféu’ que está sendo disputado pelo inferno. E para fugir das garras do inferno, é preciso que o jovem tome a decisão certa: decidir-se por Jesus. Porém, Deus não força ninguém a tomar esta decisão, cabe a cada jovem decidir-se por si só. No entanto, para tomar a decisão, o jovem precisa de um referencial. Primeiro do lar que é o seu alicerce, depois da Igreja, da escola e da sociedade. A criança que está bem estruturada sabe discernir o que os seus pais biológicos a ensinam como certo e errado. E, consequentemente, quando jovem ela também saberá discernir o que agrada ou não o seu Pai Celestial”.


Redação Lagoinha.com

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